
O plano, explicado em uma live por um perfil da Seed no Youtube, consiste em duas frentes de trabalho. “Atingir 90% dos alunos e evitar a reposição das aulas, tanto para os alunos quanto para os professores”, explicou Feder. A rede estadual de ensino do Paraná tem cerca de 1 milhão de estudantes.
Feder ressaltou que não seria possível manter essa alternativa apenas por internet doméstica, uma vez que o wifi não está presente em todas as casas do Paraná. “É precário, tem um alcance pequeno. A TV aberta está presente em todos os lares. Alunos terão aulas em suas casas cumprindo a carga horária”, disse.
Para resolver a questão da interação, que não é possível por meio da televisão, entra o aplicativo Aula Paraná. Em fase final de desenvolvimento, o app terá as aulas passando simultaneamente e que permite o contato entre professor e aluno, além de registrar a presença dos estudantes.
“Contaremos também com uma a Google Classroom, uma plataforma da Google”, ressaltou. Desta forma, as aulas ficam disponíveis para serem assistidas em qualquer horário, com moderação dos professores.
As propostas tiveram aceitação por parte do Conselho Estadual de Educação (CEE), sendo que a deliberação teve 17 votos a favor e apenas um contrário.
Quem vai dar aulas pelo EaD estadual?
O secretário explicou que haverá uma proposta para que os professores da rede possam participar na gravação das aulas, sendo os protagonistas deste momento difícil. A Seed abrirá chamamento para professores do Estado que tenham interesse em participar da iniciativa.
A intenção é disponibilizar as aulas em três canais, um sexto e sétimo anos, outro para oitavo e nono e um terceiro para o ensino médio. As aulas terão tempo médio de 40 a 50 minutos.
A data oficial para início destas alternativas para EaD deve ser lançada em breve, com o lançamento oficial da iniciativa.
Fonte: https://www.tribunapr.com.br/
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